A Síndrome do Edifício Doente é quando o prédio que você mora ou trabalha prejudica a saúde. As pessoas passam a maior parte do dia dentro de ambientes fechados, é provável que uma 1 a cada 3 delas tenha problemas respiratórios em razão de alérgenos, como ácaros e fungos. Com o aumento da poluição das grandes cidades a tendência é que esse número cresça cada vez mais.
Desde 1982, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a Síndrome do Edifício Doente. Os locais fechados chegam a ser até 100 vezes mais poluídos que os externos.
Para se encontrar nesta situação, o prédio deve ter aproximadamente 20% de seus ocupantes com sintomas relacionados à permanência no local, como alergias e dores de cabeça e em casos mais graves pneumonia.
De acordo com levantamento feito nos Estados Unidos, estima-se que a Síndrome dos Edifícios Doentes gere um prejuízo de 258 bilhões de dólares por ano para as empresas americanas. Sem contar as famílias que também são infectadas.
A contaminação interna do prédio torna o local de trabalho insalubre — o que reduz a produtividade e aumenta o número de funcionários pedindo licença por questões de saúde.
No Brasil, Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) fez um estudo baseado em 78 estabelecimentos (privados e coletivos) climatizados artificialmente. O resultado foi que cerca de 42% desses imóveis estão contaminados com poluentes químicos. Outros 56,4% dos edifícios apresentam problemas de umidade e baixa temperatura.
Existe uma legislação que visa garantir a qualidade do ar em ambientes fechados e climatizados. A Portaria 3.523/98 juntamente com o Ministério da Saúde, estabeleceram que os edifícios precisam passar por uma rotina com procedimentos de limpeza dos sistemas de refrigeração, como ar condicionado, torres de resfriamento ou bandejas de condensação. Dessa forma, é possível evitar a Síndrome do Edifício Doente.